Levaram Docinho

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Meu mundo desabou na manhã do dia 07/05/2008 ao ser questionada por minha tia:
- Onde está seu carro?
Eu respondi que estava na rua ué. E ela me diz:
- Passei na frente do prédio e não vi não!

Perdi a cor, a fala, os movimentos...

Eu realmente não acreditava que alguém quisesse levar meu carro, primeiro porque é um carro muito velho (mas me quebrava o maior galho) e segundo porque não estava tão conservado assim.

Desci e fui ver com meus "próprios" olhos... Andei pelo bairro imaginando que quem levou pudesse desistir ao perceber que não era um bom negócio levar aquele carro desengonçado, barulhento (só eu posso falar assim), grande engano meu... Então acionei alguns amigos para fazer uma operação de busca pela redondeza...

Minutos depois, recebo uma ligação de uma pessoa perguntando se eu tinha perdido minha pasta com alguns documentos, lembrei que neste dia deixei no carro a pasta com diversos documentos, agenda, contas pagas e a pagar, "contrachoque" rsrsrsr, daí ele me falou que achou. A princípio me alegrou, perguntei o endereço para ir buscar e ele me disse que era na entrada da usina "$#@&*&", e eu pedindo mais informações, quando ele falou aqui em Amélia Rodrigues. Desânimo total! looooooonge...

Conclusão, meu carro provavelmente foi para Feira de Santana sob encomenda para usar peças específicas ou para desmanche (acho difícil desmanche de um carro tão velho).

Para quem conhece minha história com "Docinho", um caso de amor à primeira vista, deve imaginar como estou me sentindo.

Fica aqui minha revolta quanto a pessoas que compram peças usadas de carro no comércio ilegal. Incentivando, fomentando, contribuindo para que o índice de roubo de carros cresça a cada dia. Quem sabe quando todos tiverem consciência de que poderemos algum dia ser "A VÍTIMA" este índice possa diminuir ou até acabar.

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